3 de abril de 2011

Europa no século XVI

O século XVI é marcado pela desintegração do sistema feudal e acompanhado por um repentino desenvolvimento económico, este é favorecido também pelos descobrimentos portugueses e espanhóis.
Este desenvolvimento económico levou à necessidade de novos métodos de investigação científica com base na observação e experimentação levando imediatamente a ruptura com o pensamento eclesiástico imposto na época.
A invenção da imprensa veio permitir a uma mais rápida, ampla e a um maior número de pessoas a difusão de ideias e notícias.
Desenvolve-se também uma contestação cada vez maior de Igreja de Roma. Os textos sagrados vão ser vítimas de uma consulta de critica directa. Surgem novos ideários políticos.

O aumento de interesse pela cultura greco-latina acompanha o renascimento do espírito crítico.
O ser humano passa a ser considerado o novo pólo de referência permitindo assim:
·         Combater a Escolástica.
·         Preconizar uma educação integral do homem que desenvolva o raciocínio e não a memória.
·         A livre critica dos textos sagrados.
·         Incentivar a escolha dos dirigentes segundo o se próprio mérito e não sua linhagem.
·         Defender a latinização das diversas literaturas nacionais fazendo assim renascer os modelos artísticos e literários da antiguidade

Isto será o RENASCIMENTO, movimento que enraizado em Itália no séc XIII , que se prolonga até ao séc XVII e que assinala o final da Idade Média e o inicio da Idade Moderna. Este expandir-se-á na Europa chegando a Portugal apenas no séc XVI. É um período definido como uma época de “descoberta do mundo e do homem”. Notam-se transformações evidentes na cultura, economia, filosofia, ciência, religião e sobretudo na arte. Como percussores deste movimento temos Michelangelo, Giotto, Leonardo da Vinci.
A redescoberta e revalorização dos valores da antiguidade clássica é o ponto fulcral do movimento renascentista. 

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